Erasmus. Um projeto cujo objetivo era
promover os diferentes modos de ensino do inglês, a interação social e criar
memórias que marcarão a vida de qualquer um para sempre.
A 9 de dezembro de 2018, iniciou-se a
minha experiência na Suécia, um país totalmente diferente de Portugal. Fui
muito bem recebido por uma família extremamente educada, humilde e acolhedora. No
dia seguinte conhecemos a escola. Existia diferenças evidentes desta escola em
comparação à que eu já tão bem conhecia. Este local investe na tecnologia e no
ensino prático, sendo que aos alunos são oferecidos iPads e grande quantidade de disciplinas são executadas de forma
prática e não teórica, sem necessidade de manuais ou qualquer tipo de livros. As
condições do ambiente escolar eram exemplares, não se observava qualquer tipo
de lixo nos seus arredores nem no interior do local de estudo. As salas e
restantes infraestruturas (ginásio, balneários, etc.) seriam também tratadas de
forma cuidada.
A
cultura sueca é diferente da cultura portuguesa. Estes têm uma vida quotidiana
radicalmente diferente de um português, isto também se deve ao facto de a
localização geográfica do país permitir poucas horas de luz por dia. A
população é simpática e educada mas são muito introvertidos, não têm qualquer
tipo de capacidade comunicativa com pessoas desconhecidas. Observa-se de
imediato que ficam constrangidas e sem saber o que fazer numa determinada
situação com um desconhecido. No entanto, quando começam a conhecer a pessoa revelarão
serem humanos maravilhosos.
Eu adorei o meu tempo na Suécia. As horas
a conversar e debater assuntos controversos com a família que me acolheu e
ainda a comparar a cultura, tradições e comidas dos respetivos países foi a minha
parte favorita da viagem. Fiquei mesmo a conhecer esta família e ao fim da
semana sentia-me como se fosse parte dela. No entanto, houve outras
experiências que certamente ficarão na minha memória e de outras pessoas por um
prolongado período de tempo, como a primeira vez a experimentar patinagem no
gelo. Confiar no meu equilíbrio e aceitar a inexistência de atrito, mas ao
mesmo tempo saber como aumentar e diminuir velocidade, provou ser um desafio de
grau muito elevado, sendo que fui o sujeito que caiu mais vezes (umas 20 vezes
sem exagero). Ainda houve outros momentos como as visitas a vários museus, em
que tinha expetativas baixas e pensaria que iam ser perdas de tempo, mas acabaram
por captar-me a atenção completa e surpreenderam-me, pois fiquei mesmo interessado
e adquiri vários conhecimentos, como acerca da evolução do fósforo e como é
feito.
Em suma, as pessoas eram fantásticas, a
experiência foi cinco estrelas e no futuro gostaria de me reunir com todas as
pessoas que fizeram parte desta experiência, pois levarei memórias para a vida
toda.
João Ramos, 12ºA