quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

ESCRITA EM DIA - II


A carta que escrevi, mas que ela nunca lerá…
 

Desde a primeira vez que te vi soube, “É com ela que eu quero estar!”. Eternamente admirável, frágil embora forte, de classe demoníaca embora divinal, sempre sorridente embora triste, agoniada mas contente, com um aroma indistinto de morte e sofrimento…
Mas eu não me importo!
Sempre que precisei de apoio tu estiveste lá para me suportar, para me acariciar, para me dizeres “Tu consegues”.
Com esse excecional carisma qualquer um tentaria dominar o mundo, mas tu não. Tu és diferente…
Naquele dia infortuno tu odiaste-me, tinhas medo do desconhecido, agora enfrentas muito pior sem medo do que possa acontecer, sempre atenta, sempre confiante, mas nunca em demasia. Dos confins do Inferno conseguiste atingir os Céus. Fizeste o que eu não consegui, tornaste-te superior a mim, mas respeitas-me mais do que devias.
És-me eternamente desejável, tanto que eu quero passar cada segundo que passa ao teu lado, agarrado a ti, imerso no teu espírito…
Quando me recordo de ti eu penso “É contigo que quero estar!”, no entanto não podemos estar juntos… pois não passas de um fruto da minha imaginação.

Diogo Zany, 11ºE